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A crise hídrica se tornou uma realidade no nosso país. A principal preocupação quando nos deparamos com tal situação é a respeito do risco de racionamento de água. No entanto, especialistas têm alertado para o perigo de blecaute, uma vez que a menor disponibilidade de água afeta diretamente a geração de energia elétrica.
A menor produção de energia elétrica em uma região obriga a trazer mais energia de outras regiões, como norte e nordeste, por exemplo, o que torna o sistema sobrecarregado e mais suscetível a falhas e curtos. Além disso, o desabastecimento energético se torna um problema para a economia, uma vez que pode afetar drasticamente a capacidade produtiva das indústrias.
Cada vez mais tem se tornado necessário investir no desenvolvimento de alternativas para cuidar melhor dos nossos recursos hídricos e do meio ambiente, a fim de atenuar os efeitos da seca e das mudanças climáticas. Um dado que mostra como esse recurso tem sido negligenciado é o de que 39% da água potável do Brasil se perde durante a distribuição.
Os dados foram levantados pelo Instituto Trata Brasil, e indicam que o principal problema está nas redes de distribuição, as quais, devido à falta de cuidados, apresentam inúmeros vazamentos. Além disso, boa perde da água se perde em meio a ligações clandestinas, o que agrava ainda mais o problema, especialmente em meio à crise hídrica vivida atualmente.
De acordo com os dados, o desperdício chega a 35% em São Paulo, enquanto em outros estados o valor pode chegar a até 74% como é o caso do Amapá, por exemplo. Para o diretor de projetos especiais na Gmar Ambiental, David Faria, existem diversos pontos que resultaram na crise pela qual estamos passando e alguns ainda podem ser melhor trabalhados.
“Todo o projeto de tratamento de esgoto que foi feito no passado nas cidades não faz uso de água pluvial direcionado para bacias, mas sim direcionado para esgotos. Além disso, poderíamos reforçar mais o assunto reúso. Não é necessário dar descarga ou lavar o piso da garagem com água potável. É preciso pensar em alternativas. Se no passado tivéssemos uma consciência de reúso, hoje a situação poderia ser diferente. É uma conjunção de problemas”, afirma.
Quando o assunto é geração de energia, ele diz que existem outras maneiras de causar menos impacto.
“Temos várias formas de mudar essa chave, mas tudo tem um custo. Hoje a energia gerada no Brasil vem de hidrelétricas, mas existem outras fontes de energia que oferecem condições de serem utilizadas, seja solar ou eólica. Hoje, gastamos muita água para gerar energia, mas e se não precisássemos dela para essa finalidade?”, completa.